Culpa ou inocência? – Parte I

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Sentimos culpa quando fazemos “algo de mau” e inocência quando fazemos “algo de bom”. Mas nem todos experienciamos culpa e inocência pelos mesmos atos, ou seja, não há um julgamento universalmente válido. Se eu posso sentir culpa por ter falhado o telefonema diário combinado com a minha mãe, o vizinho do lado pode sentir inocência ao não telefonar à sua mãe há mais de um mês.
Obviamente…
E em cada um de nós, a mesma atitude pode trazer sensação de culpa ou de inocência. Posso sentir culpa se beber uns copos de vinho ao almoço num dia de trabalho e sentir inocência por ingerir a mesma quantidade de vinho num almoço de domingo.
Sim, é mesmo muito óbvio!
Então, a culpa e inocência são experimentadas não tanto pelo comportamento em si, mas pelas circunstâncias e expectativas através das quais ele ocorre. Este entendimento entrega o “bom e o mau” ao que realmente são: julgamentos e categorizações racionais mutáveis e individuais e não qualidades da situação, do objeto ou da pessoa em si.
Óbvio também?
 
Olhar o bom e o mau, os culpados e inocentes, desde essa compreensão maior pode relativizar os julgamentos e preconceitos; pode expandir a compaixão e aceitação; pode otimizar a nossa vivência consciente e harmoniosa.
Óbvio, certo?

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